Blog elaborado para servir como uma ferramenta para o estudo de propriedades coligativas e suas aplicações práticas.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Dessalinização da água do mar por osmose reversa: um processo INTERESSANTE!!!
A Osmose é uma Propriedade Coligativa conceituada como a passagem de solvente através de membranas semipermeáveis. Daí o significado da origem grega de seu nome: osmós = impulso.
Neste processo, há a difusão de solvente da solução menos concentrada (ou mais diluída) para a mais concentrada (menos diluída), igualando assim a concentração de ambas as soluções.
No entanto, principalmente em regiões à beira-mar, que possuem pouca água potável, utiliza-se uma técnica para transformar água salgada em água doce, isto é, no sentido oposto ao da osmose descrita. Chama-se, portanto, osmose reversa ou osmose invertida (ou ainda inversa). Neste processo, o solvente passa pela membrana semipermeável no sentido da solução mais concentrada para a menos concentrada.
Com este objetivo de dessalinizar a água do mar, têm-se construído muitas usinas, como a de Yuma no Arizona (Estado Unidos), que tem a capacidade de produzir 72 milhões de galões de água pura por dia. Em 2010 foi inaugurada em Israel a maior usina de dessalinização do mundo. Feita para produzir 127 milhões de metros cúbicos de água por ano – o suficiente para abastecer um sexto da população israelense.
Outros exemplos são as ilhas gregas, as ilhas de Fernando de Noronha no Brasil, a ilha de Páscoa e a ilha de Malta. Além também de usar este processo na água salobra (que vem do subsolo, contendo muito sal) em certas regiões do nordeste brasileiro.
Mas, como isso é possível? Isto se dá em razão da pressão osmótica, isto é, a pressão externa que se aplica sobre a solução, para impedir a entrada de água pura. Se esta pressão for bastante aumentada, obtêm-se a osmose reversa, em que há a passagem da água da solução para a água pura.
Neste processo, há a difusão de solvente da solução menos concentrada (ou mais diluída) para a mais concentrada (menos diluída), igualando assim a concentração de ambas as soluções.
No entanto, principalmente em regiões à beira-mar, que possuem pouca água potável, utiliza-se uma técnica para transformar água salgada em água doce, isto é, no sentido oposto ao da osmose descrita. Chama-se, portanto, osmose reversa ou osmose invertida (ou ainda inversa). Neste processo, o solvente passa pela membrana semipermeável no sentido da solução mais concentrada para a menos concentrada.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Osmose um fenômeno muito comum no cotidiano
Por exemplo, uma prática comum usada para conservar carnes é salgá-la. Nesse caso, o meio externo está mais concentrado (por causa do sal) e o meio interno (interior das células da carne) está menos concentrado, por isso ocorre a saída de água das células de micro-organismos que poderiam causar a deterioração da carne. Assim, ela permanece conservada por mais tempo. A osmose em carne salgada garante sua conservação por mais tempo.
Isso também ocorre quando vamos fazer uma salada com folhas cruas, tais como a alface. Você já reparou que quando temperamos a salada, depois de algum tempo as folhas murcham? Isso ocorre justamente porque a água difunde das células vegetais da alface (meio menos concentrado) para o meio mais concentrado, que é a solução de vinagre e sal.
O contrário também é verdadeiro, se colocarmos a alface na água, ocorrerá passagem de solvente do meio externo para dentro das células vegetais, com isso a alface ficará mais vistosa.
Outra técnica de conservação de alimentos são as chamadas “compotas”, em que frutas são colocadas em calda. Como a calda está mais concentrada, pois contém uma elevada quantidade de açúcar, ocorrerá a osmose na fruta, com a saída de água das células dos micro-organismos, também conservando a fruta por mais tempo.
CONCEITO DE OSMOSE:
Osmose é uma das Propriedades Coligativas. O fenômeno da osmose acontece quando colocamos duas substâncias em contato com uma membrana semipermeável (ou parede porosa) entre elas, ocorrendo, assim, a difusão do solvente de uma substância para a outra de modo espontâneo.
Na osmose sempre ocorre a passagem do solvente (geralmente a água) da solução mais diluída para a mais concentrada (ou menos diluída).
Se no caso fossem duas soluções, o solvente da solução mais diluída passaria para a menos diluída, enquanto que a membrana semipermeável não permitiria que as moléculas do soluto passassem de uma solução para a outra.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE CRIOSCOPIA E EBULIOSCOPIA
COPIE E COLE NO NAVEGADOR
http://www.chem.iastate.edu/group/Greenbowe/sections/projectfolder/flashfiles/propOfSoln/colligative.html
CONCEITOS EBULIOSCOPIA
Ebulioscopia é o estudo do
aumento da temperatura de ebulição de um solvente quando nele se dissolve uma
substância não-volátil.
A variação da temperatura de ebulição ocorre com a variação
da pressão externa.
Ao adicionar um soluto não-volátil a um solvente líquido,
também ocorre a elevação da temperatura de ebulição. O soluto não-volátil
dificulta a evaporação das moléculas, consumindo a sua energia cinética.
Lei de Raoult:
A elevação do ponto de
ebulição de um líquido, pela dissolução de uma substância não-volátil (dando
solução molecular), é diretamente proporcional à concentração da solução em mol
por quilograma de solvente.
∆te = Ke . Mm
Onde:
∆te: elevação da temperatura de ebulição
Ke: constante ebuliométrica (característica do solvente)
Para solução eletrolítica:
∆te = Ke . Mm . i
ATIVIDADE EXPERIMENTAL EBULIOSCOPIA
Esta atividade experimental deverá nortear a explanação dos conceitos de EBULIOSCOPIA.
MATERIAIS
Água destilada, açúcar,
sal de cozinha, termômetro, três béqueres , uma lamparina.
PROCEDIMENTO
Preparar os três
sistemas indicados no quadro, em seguida aquecê-los utilizando a lamparina e
medir a temperatura de ebulição utilizando o termômetro e anotar no quadro ao
lado.
Experimento
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Sistema
|
Temperatura de
ebulição do sistema
|
1
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250ml de água
destilada
|
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2
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250ml de água + 50g
de açúcar
|
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3
|
200ml de água + 50g
de sal
|
RESULTADOS
Pedir para os estudantes anotarem os resultados em uma planilha para posteriormente entregar para o professor um relatório onde os dados devem ser apresentados na forma de gráfico promovendo assim uma aprendizagem interdisciplinar.
Durante a atividade o professor deverá questioná-los sobre o que irá acontecer e pedir sempre uma justificativa das resposta.
ATIVIDADE EXPERIMENTAL
Esta atividade experimental deverá nortear a explanação dos conceitos de Crioscopia.
MATERIAL E MÉTODOS:
MATERIAIS E REAGENTES
Seringa 10mL
Vidros de injeção ou tubos de ensaio
Sal grosso
açúcar
Colher descartável
Caixa de isopor
Água
Gelo
Copo de vidro
Copo descartável de 50 mL
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
• Preparar uma solução dissolvendo uma colher de chá de açúcar em meio copo d’água e colocar em um tubo de ensaio;
• Colocar 5 mL de água em outro tubo de ensaio;
• Colocar os dois tubos de ensaios em uma caixa de isopor, preencher com sal grosso e gelo picado na proporção aproximada de 1:3, respectivamente;
• Fechar a caixa de isopor e observar a cada minuto em qual dos tubos de ensaio a água congela mais rápido.
Seringa 10mL
Vidros de injeção ou tubos de ensaio
Sal grosso
açúcar
Colher descartável
Caixa de isopor
Água
Gelo
Copo de vidro
Copo descartável de 50 mL
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
• Preparar uma solução dissolvendo uma colher de chá de açúcar em meio copo d’água e colocar em um tubo de ensaio;
• Colocar 5 mL de água em outro tubo de ensaio;
• Colocar os dois tubos de ensaios em uma caixa de isopor, preencher com sal grosso e gelo picado na proporção aproximada de 1:3, respectivamente;
• Fechar a caixa de isopor e observar a cada minuto em qual dos tubos de ensaio a água congela mais rápido.
RELATÓRIO
Pedir para os estudantes anotarem os resultados em uma planilha para posteriormente entregar para o professor um relatório onde os dados devem ser apresentados na forma de gráfico promovendo assim uma aprendizagem interdisciplinar.
Durante a atividade o professor deverá questioná-los sobre o que irá acontecer e pedir sempre uma justificativa das respostas.
CONCEITOS CRIOSCOPIA
Ao nível do mar, a água "pura" congela em 0ºC, esse é o seu ponto de fusão. No entanto,
se acrescentarmos algum soluto como por exemplo sal ou açúcar à água, ela demorará mais para congelar, ou seja, o seu ponto de fusão irá diminuir, atingindo valores abaixo de 0ºC.
Porque isto ocorre?
A crioscopia é o estudo do abaixamento da temperatura de fusão de um solvente quando se adiciona a ele um soluto não volátil e por ser uma propriedade coligativa, ela depende somente da quantidade de espécies envolvidas e não da sua natureza.
Porque isto ocorre?
A crioscopia é o estudo do abaixamento da temperatura de fusão de um solvente quando se adiciona a ele um soluto não volátil e por ser uma propriedade coligativa, ela depende somente da quantidade de espécies envolvidas e não da sua natureza.
Por exemplo, o ponto de fusão de uma solução de glicose de concentração 1 mol é de – 1,86 ºC; enquanto se sua concentração for de 2 mol, o ponto de fusão diminuirá ainda mais, passando a ser igual a – 3,72ºC.
C6H12O6(s) + H2O(l) → C6H12O6(aq)
No caso de compostos iônicos dissolvidos, temos que levar em consideração os íons que se dissociarão. Por exemplo, uma solução de cloreto de sódio (NaCl - sal de cozinha) 1 mol possui o ponto de fusão igual a – 3,72ºC, sendo igual ao da solução de glicose 2 mol. Isso acontece porque, na verdade, para cada mol de NaCl dissolvido, é formado 2 mols de íons (1 mol de cátions Na+ e 1 mol de ânions Cl-).
NaCl(s) → Na+(aq) + Cl-(aq)
Matematicamente, esse abaixamento do ponto de congelamento pode ser calculado pela seguinte expressão:
∆tc = Kc . C . i
Em que:
∆tc = variação da temperatura de congelamento;
Kc = constante crioscópica específica para cada solvente;
C = molalidade;
i = vator de Van’t Hoff (quantidade de partículas produzidas por fórmula de soluto)
Kc = constante crioscópica específica para cada solvente;
C = molalidade;
i = vator de Van’t Hoff (quantidade de partículas produzidas por fórmula de soluto)
ESTUDO DE CASO
A QUÍMICA DO SORVETE
Atualmente, o sorvete
é feito basicamente com água (presente na composição do leite ou das frutas
incorporadas à receita), adoçante (açúcar ou xarope de milho), leite e gordura
de leite – a responsável pela textura macia desta sobremesa. Ao sorvete também
podem ser adicionados aromatizantes para dar cheiro e sabor.
Por fim, os sorvetes
cremosos contam com um componente pra lá de curioso. Algo entre um quinto e
metade de seu volume total é feito de… ar! Isso mesmo que você leu. Esse
ingrediente, incorporado à mistura durante os estágios iniciais do
congelamento, é fundamental para a textura do produto final.
Se você somente misturar
muito bem os ingredientes sem batê-los para entrada de ar e simplesmente levá-los ao congelador, depois de
algumas horas terá deliciosos picolés, em vez de sorvete.
Como você explica a textura CREMOSA E GELADA do sorvete?
terça-feira, 7 de julho de 2015
Material complementar tonoscopia
Como forma de pesquisa complementar ou fonte de atividades de sistematização, segue o Livro Química geral, onde a partir da página 420, estão elencados os principais conceitos e conhecimentos sobre propriedades coligativas
Atividade experimental sobre Tonoscopia
Depois de realizada a problematização da atividade, torna-se necessária a realização da atividade experimental onde serão discutidos os conceitos abordados no inicio da postagem. Como atividade experimental. sugere-se a seguinte realizada com materiais de fácil aquisição e por ser realizada por estudante sem grandes riscos.
Através da atividade experimental devem ser discutidos os conceitos elencados principalmente na apresentação, onde quando adiciona-se diferentes solventes alteramos as propriedades das soluções criadas, sendo desta forma uma forma de aplicar os conhecimentos prévios sobre soluções. Deve-se ressaltar que os estudantes devem criar suas hipóteses sobre as atividades que estão sendo desenvolvidas, e que a construção do conhecimento deve ser realizada em grupos.
Através da atividade experimental devem ser discutidos os conceitos elencados principalmente na apresentação, onde quando adiciona-se diferentes solventes alteramos as propriedades das soluções criadas, sendo desta forma uma forma de aplicar os conhecimentos prévios sobre soluções. Deve-se ressaltar que os estudantes devem criar suas hipóteses sobre as atividades que estão sendo desenvolvidas, e que a construção do conhecimento deve ser realizada em grupos.
Problematização ao tema
Como forma de problematização deste tema sugere-se o questionamento sobre o motivo pelo qual a diferença de altitude influencia no cozimento de alimentos. Como pode ser evidenciado a seguir:
É bem sabido que o ponto de ebulição da água ao nível do mar (pressão atmosférica igual a 1 atm ou 760 mmHg e altitude igual a zero) é igual a 100ºC. No entanto, se fervermos a água em Brasília, o valor da temperatura de ebulição será um pouco menor, aproximadamente igual a 98,3ºC.
É bem sabido que o ponto de ebulição da água ao nível do mar (pressão atmosférica igual a 1 atm ou 760 mmHg e altitude igual a zero) é igual a 100ºC. No entanto, se fervermos a água em Brasília, o valor da temperatura de ebulição será um pouco menor, aproximadamente igual a 98,3ºC.
Qual o motivo deste fenômeno?
O processo também ocorre em altitudes inferiores ao nível do mar, como no exemplo:Conceitos sobre Tonoscopia
Está é a primeira etapa da sequência didática, sendo destinada ao professor onde encontram-se os conceitos teóricos a serem abordados com os estudantes.
A partir desta experiência, vamos notar que a pressão de vapor da solução é menor que a do solvente puro, isto ocorre, pois as partículas do soluto X consomem a energia cinética das moléculas do solvente, não permitindo que parte destas receba o estado de vapor.
As partículas dispersas formam uma barreira, dificultando a movimentação das moléculas do solvente do líquido para a fase gasosa.
Esta mesma explicação pode ser evidenciada na seguinte apresentação:
Considere um cilindro ligado a um manômetro, contendo no seu interior um líquido puro (solvente). Considere outro cilindro, também ligado a um manômetro, só que contendo no seu interior um solvente misturado com um soluto X não-volátil (solução).
O abaixamento da pressão de vapor pode ser visualizado no gráfico a seguir:
Dessa forma chegamos a lei de Raoult: “O abaixamento relativo da pressão máxima de vapor de um líquido, produzido pela dissolução de uma substância não-volátil (dando solução molecular), é diretamente proporcional à concentração da solução em mol por quilograma de solvente (Mm).”
O seguinte trabalho busca uma forma de significar os conhecimento de propriedades coligativas, conteúdo muitas vezes não trabalhados pelos professores do ensino médio devido sua complexidade. Como forma pedagógica diferenciada, utiliza-se as atividades experimentais de cunho investigativos, onde os estudantes deverão problematizar as mesmas propondo alternativas para solução de situações problemas.
Dessa forma, a seguinte sequência serve como alternativa metodológica e epistemológica para o uso da atividade experimental como forma de construção do conhecimento.
Dessa forma, a seguinte sequência serve como alternativa metodológica e epistemológica para o uso da atividade experimental como forma de construção do conhecimento.
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